Kunihiro Tanahara o Campeão

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Nesta edição vamos bater um papo com um dos maiores cantores da comunidade nipo brasileira: Kunihiro Tanahara.

 

Kuninho, como é carinhosamente chamado pelos amigos, conquistou no último Concurso Brasileiro da Canção Japonesa em Curitiba, o cobiçado título do Grand Prix do Brasileirão (o campeão dos campeões). Essa é a segunda vez que Kunihiro conquista este prêmio, o primeiro, foi em 2017, na cidade de Suzano.

 

Natural de Mogi das Cruzes, começou a cantar com 4 anos de idade com incentivo de seus pais e avós. A música apresentada no Grand Prix, Umi no Koe, homenageou seus pais e sua obatyan, resgatando suas raízes okinawanas.

Com uma técnica vocal perfeita levantou a plateia do Nikkey Clube de Curitiba.

 

Qual foi a sensação de se tornar bicampeão do maior concurso de música japonesa no Brasil?

Foi de muita alegria, energia positiva, muita gente feliz cantando e vibrando junto. Foi realmente especial!

 

Qual foi a diferença desta vez?

A diferença com certeza foi o público interagindo junto com palmas, cantando e torcendo. E, também a escolha da música, transmite bons fluidos, tem uma letra simples, porém, lindíssima.

 

À quem você dedica esta conquista?

À todos sem exceção. Mas a música em si, dediquei para os meus pais, para a terra de onde vem as minhas raízes (Okinawa) e a minha falecida avó.

Quais foram as dificuldades enfrentadas?

A dificuldade é enfrentar os nossos medos, insegurança, o foco, condicionamento e a energia certa para entregar o melhor show.

 

Você cantou duas músicas com dois estilos completamente diferentes. Um, em um estilo mais romântico. Outro, estilo okinawano, mais alegre.  São dois estilos não muito comuns apresentados nos concursos de karaokê. Você acha que os jurados estão começando a “curtir” outros estilos mais modernos?

Sim e não. Sim porque mais cantores estão se “arriscando” mais a cantar músicas diferentes, modernas e o jurados estão se habituando e aceitando melhor.  E não, porque, apesar disso, ainda não há muitos cantores cantando músicas modernas dentro dos campeonatos. Ainda boa parte dos jurados não se habituaram ou estão aceitando bem.

 

 

O que você acha sobre os cantores terem mais liberdade de criarem seu estilo, de terem mais personalidade ao interpretarem uma música nos concursos?

 

Com certeza seria muito legal se todos tivessem essa atitude, mas ao mesmo tempo estamos dentro de um âmbito campeonato. Se você olhar pelo lado da competição, é de fato melhor fazer o que teoricamente irá trazer um melhor resultado na competição. Pelo lado da música, arte e prazer de cantar, seria melhor se tivéssemos mais liberdade, personalidade própria, cantar o que realmente gostamos, experimentar mais e sermos mais nós mesmos.

 

Qual o seu conselho para os cantores que estão batalhando pelo título?

Não só para aqueles que estão batalhando pelo título, mas sim para todos: Cante sempre com o coração, com muita vontade, compartilhe o seu amor pela música com todos que te escutam e dê o seu melhor! Acredito que muitos ficarão felizes e até emocionados. O resultado sempre é variável, nunca sabemos quando, mas é preciso acreditar, se dedicar que o grande dia ficará cada vez mais próximo.

 

 

Falha nossa!

Angelaisa Toyada sagrou-se campeã do KANTOSHO (prêmio especial dos jurados). A campeã do Juri Popular foi Yukie Kakinoki. Kunihiro Tanahara representou a regional Central SP.

 

SE COUBER NA PÁGINA:

Premiados no Grand Prix

Prêmio Cantor Regional
SHINSAINTYO TOKUBETSUSHO AKIKO SATO Alta Paulista
KANTOSHO ANGELAISA TOYOTA Centro-Oeste_SP
CAMPEÃO JURI POPULAR YUKIE KAKINOKI Nishi_SP
SAIYUSHU KASHOSHO PAULO  TERABE Leste_PR
GRAND PRIX CAMPEÃO ABSOLUTO KUNIHIRO TANAHARA Central_SP