Colégio Mirassol

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1966

Colégio Mirassol traz a cultura japonesa para dentro das salas de aula

Texto: Cibele Hasegawa / Fotos:divulgação

 

Desde a sua fundação, em 1996, o Colégio Mirassol traz os princípios cristãos e o modelo educacional do Japão em sua em sua filosofia e como sua inspiração. Aqui, a arte de educar pretende ir além de ensinar somente as matérias da grade curricular, mas também contribuir com a formação de cidadãos conscientes, que irão trilhar sempre o caminho correto.

“Nossa disciplina é bastante rígida, com ensino de valores e princípios para garantir uma formação completa”, define Eiko Chen, mantenedora do Colégio Mirassol. Essa educação inspirada na terra do sol nascente começa desde o idioma. Assim como o inglês, a língua japonesa também faz parte do currículo escolar e está inclusa na mensalidade. A partir dos 2 anos de idade, logo no maternal, os alunos já começam a aprender os idiomas estrangeiros, aproveitando bem essa fase da infância em que adquirem conhecimento com grande facilidade.

Esse trabalho fomenta ainda o intercâmbio entre Brasil e Japão. A escola já recebeu professores japoneses que vieram ao país pela JICA (Japan International Cooperation Agency) e, no ano passado, foi a vez de alunos e professores viajarem para o arquipélago japonês. “Eles visitaram escolas e conheceram um pouco mais da cultura através de uma bolsa de estudos que selecionou 10 países para terem essa oportunidade. Foi muito bom”, conta a Sra. Eiko.

Também faz parte da grade curricular o ensino de soroban – tradicional instrumento matemático, também conhecido como ábaco japonês – para os alunos da 1ª a 5ª série do Ensino Fundamental.

Além dessas aulas, a cultura, os costumes e as tradições do Japão também estão muito presentes e são bem trabalhadas na instituição. No carnaval, em vez de realizar uma festa à fantasia, como muitos brasileiros estão acostumados, a escola realiza o undokai (gincana esportiva). O evento reúne pais, alunos e funcionários em um divertido festival esportivo, colocando todos para brincarem e confraternizarem.

Outro exemplo é o Projeto Kakari, conceito japonês que traz o senso de responsabilidade coletiva, promovendo a divisão de tarefas entre os estudantes sobre cuidados, organização, conservação e limpeza do espaço escolar. O objetivo é desenvolver o comprometimento, a cooperação, a autonomia e a responsabilidade tanto no plano coletivo, como individual.

Nas atividades extracurriculares, a cultura japonesa também marca presença. Além de aulas extras de soroban e nihongo, os estudantes também podem aprender a tocar taikô (tambor japonês), jogar xadrez e shogi (uma espécie de versão japonesa do xadrez) e praticar judô. Uma novidade é que no ano que vem, a escola irá implantar a solução bilíngue, incluindo mais aulas de inglês em sua grade, em parceria com a escola de inglês Cel.Lep.