Tecnologia aliada à educação

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Escolas brasileiras começam a utilizar novas tecnologias da informação nas salas de aula. Especialistas alertam sobre a importância de preparar os professores e utilizar os equipamentos como ferramenta pedagógica 

O professor entra na sala de aula, e ao invés de escrever com giz no quadro-negro, passa na lousa digital um conteúdo extraído da internet. Nas carteiras, os alunos não têm livros, cadernos, nem mesmo lápis ou canetas, mas sim um tablet – computador portátil que tem forma de prancheta e funciona com tela sensível ao toque – onde podem acessar a informação em tempo real, fazer anotações e marcar as lições e leituras para a aula seguinte. Cenas como essa podem parecer um privilégio de países de primeiro mundo. Entretanto, elas já estão se tornando realidade em escolas e universidades – públicas e privadas – brasileiras. E o número de instituições de ensino que apostam nas novas tecnologias da informação como diferencial educativo cresce a cada dia.

E é simples entender o porquê, os benefícios são inúmeros. Os tablets são portáteis, permitem consumir, produzir e compartilhar conteúdos como textos, fotos e vídeos, possibilitam interatividade e conexão à internet. Todos esses benefícios podem significar uma transformação na tradicional escola, praticamente estacionada, com quadros negros e aulas expositivas. “Graças a dispositivos como tablets e smartphones, é possível, pela primeira vez, unir de maneira tão integrada o mundo dentro e fora da escola”, declarou Christopher Dede, professor da Faculdade de Educação da Universidade Harvard e um dos principais especialistas em tecnologia.

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Transformar máquinas em boas ferramentas educacionais não é um desafio novo. Há pelo menos uma década, quando os computadores passaram a fazer parte da realidade acadêmica, ele ocupa a escola. E é justamente a partir dessa experiência que pesquisadores, tanto no Brasil como em todo o mundo, apontam possibilidades para os novos aparatos tecnológicos, que cedo ou tarde, vão fazer parte da vida dos estudantes.

Cuidados necessários

Contudo, apesar dos investimentos em tecnologia serem importantes,ela não deve ser encarada como a solução para todos os problemas da educação, alertam os especialistas. Para que o uso dos aparelhos tenha resultados satisfatórios é necessário utilizá-los de forma correta e com bom conteúdo pedagógico.

“Os problemas desse modelo de trabalho estão principalmente no ramo da infraestrutura e investimento. Os professores ainda não estão prontos para assumir esse tipo de formato e as instituições também não possuem experiência suficiente para fazer bom uso dos equipamentos”, explica o especialista em docência e consultor de tecnologia, Gustavo Guanabara. “O material didático também deve acompanhar tudo isso, com o uso de links, QR-Codes e conteúdo multimídia de apoio ao ensino”, completa.

Afinal, o tabletou o computador só servem se forem inseridos em um contexto de reforma educacional. Se esses equipamentos são jogados na escola sem um projeto pedagógico forte, nenhum resultado positivo será alcançado, já que a tecnologia não garante por si só a transmissão de conhecimento. É a forma como ela é usada pelo professor que determina o valor que de fato ela vai agregar. Dede é enfático quando ressalta: “Ao adotar novos aparatos, as escolas devem estar munidas de um projeto pedagógico consistente, ou os aparelhos perdem totalmente o sentido. Fazer dessas tecnologias ferramentas pedagógicas é, portanto, o grande desafio da escola do século XXI”.
O outro desafio, no Brasil principalmente, é o treinamento dos professores. Preparar os docentes para que eles explorem ao máximo os recursos com seus alunos é fundamental, mas isso ainda não acontece como deveria em terras tupiniquins. Segundo pesquisa divulgada, em 2011, pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) cerca de 75% dos professores da rede pública dependem basicamente de sua motivação pessoal e contatos informais para buscar aprimoramento sobre tecnologia aplicada a educação.

“Muitas instituições de ensino estão fazendo workshops e levando profissionais da educação para mostrar novos formatos e novas experiências. Eu tenho sido bastante requisitado para esse tipo de treinamento, mas ainda são poucas as instituições que vislumbram esse tipo de possibilidade”, conta Guanabara.

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O pesquisador da área da economia da educação, Gustavo Ioschpe, vai além, em seu artigo “Educação e Tecnologia: o sarrafo subiu“, e afirma que as novas tecnologias vão exigir muito mais dedicação e aprimoramento dos docentes. “Acredito que as novas tecnologias, especialmente a internet, estão tendo sobre a educação o mesmo efeito que têm sobre uma série de outras áreas: desintermediação. Para ser relevante, o nível de entrega de serviços precisa ser muito mais alto, porque o basicão a pessoa já consegue em uma busca on-line de dois minutos”, explica. “Uma ótima aula – cativante, com um professor que domina a sua matéria e a maneira de comunicá-la e busca ativamente a compreensão e a participação do aluno – funcionava há 100 anos e continua funcionando hoje. O sarrafo subiu. As boas aulas não precisarão mudar, mas os professores de baixa qualidade precisarão de uma reforma profunda em seu jeito de ensinar. Um mau professor não passará a dar uma boa aula simplesmente por contar com um tablet ou uma lousa mágica”, finaliza.

Substituição do lápis e do papel

Mesmo ainda sendo poucas as experiências, mesmo em nível mundial, e faltando evidências científicas de que o uso da tecnologia como recurso pedagógico provoque impactos positivos nos desempenho acadêmico dos alunos, já se sabe que, com a ajuda de um computador, estudantes desenvolvem uma melhor análise crítica, capacidade de pesquisa e conhecimento tecnológico mais apurado.

A Coreia do Sul, um dos melhores sistemas de educação do mundo segundo avaliações internacionais, por exemplo, anunciou que em 2015 pretende abandonar os livros escolares impressos e fazer do tablet ferramenta essencial de aprendizagem. Mas os especialistas acreditam que apesar de os professores não precisarem se ater somente ao giz e ao quadro-negro, a prática com o tradicional lápis e papel ainda é importante e não pode ser deixada de lado.

Algumas das justificativas é que a tecnologia não melhora o processo, e sim facilita. Além disso, apesar douso da tecnologia funcionar como um instrumento de ensino eficaz e interativo, uma vez que as crianças estão acostumadas com games e internet, não é recomendável restringir as aulas somente aos tablets. Variar as propostas de atividades, explorando diversos recursos – tecnológicos ou não –, é fundamental, já que cada pessoa aprende de uma forma.

“Acredito que não vai acontecer uma substituição e sim uma aglutinação desses tipos de conteúdo com o formato tradicional de aprendizado. Os professores, com todos os seus conhecimentos, terão que criar conteúdos de qualidade tanto no formato tradicional como nas novas mídias. Nada de dar ouvidos aos professores que insistem em usar retroprojetores e quadro com giz como única forma de educar. Elas devem aceitar que esses novos formatos vieram pra ficar”, opina Guanabara.

Gadget também nas Escolas Públicas

Após a inclusão dos tablets fabricados no Brasil na Lei do Bem – que reduz os impostos do gadget – o uso do computador portátil como instrumento de aprendizado deixou de ser uma realidade distante para as escolas públicas brasileiras.

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De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o uso do tabletno ensino público é uma das ações do Proinfo Integrado, programa de formação do Ministério voltado para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais.

Para adquirir os aparelhos, os estados incluíram o pedido de aquisição na adesão ao Plano de Ações Articula

–o docente poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento como revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, principais jornais do país e aulas de física, matemática, biologia e química da Khan Academy – organização não governamental que distribui aulas on-line usadas em todo o mundo. Essas aulas serão apresentadas por meio da lousa digital – uma espécie de retroprojetor combinado com computador – que muitas escolas já utilizam desde 2011, quando 78 mil equipamentos foram distribuídos.das (PAR). Ao todo, foram contratados mais de 450 mil tablets, que estão presentes em colégios de todas as regiões do País. As primeiras escolas beneficiadas foram aquelasque já tinham internet banda larga, laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), rede sem fio (wi-fi) e eram escolas urbanas de ensino médio.
Segundo o MEC, com o tablet – que é destinado ao professor

De objeto de luxo a material didático, o fácil acesso ao tablet vai aumentar o número de escolas com o instrumento, mas a aquisição não pode ser um fato isolado, alerta Guanabara. “Vejo muitas escolas (públicas e privadas) que recebem investimentos e aparelhos de última geração e ainda não sabem utilizá-los. O maior erro é investir apenas na estrutura, e não no treinamento e conscientização da peça fundamental disso tudo: o professor”, ressalta o especialista.

Após a distribuição para os professores do ensino médio, a ideia do MEC é entregar os aparelhos para os docentes do ensino fundamental. Mas, ainda não há previsão sobre quando os alunos receberão o equipamento.

Adaptação com cautela
NoExatus Colégio e Vestibulares – que existe desde 1990, conta com 550 alunos atualmente, e tem um alto índice de aprovação nos vestibulares das melhores universidades do País –, o uso de novas tecnologias é visto com bons olhos, desde que utilizadas com responsabilidade. “As novas tecnologias podem ser grandes aliadas da educação, desde que bem utilizadas”, enfatiza um dos diretores da escola, Augusto Takara.

“A tecnologia não é essencial para a formação de um bom aluno, ela é utilizada como apoio. Não adianta ter uma escola tecnológica, se esses equipamentos não são bem utilizados e se não há material humano treinado para utilizá-los da melhor forma. O fundamental de uma escola é e sempre será um bom professor”, afirma o administrador do Exatus, Elton Takara. “Não é a tecnologia em si, mas como você a utiliza. É importante construir um modelo de ensino com novos equipamentos, mas sempre com estrutura pedagógica e treinamento”, pondera a professora e coordenadora do3º ano do Ensino Médio do Exatus, PolaPaparelli, que tem quase 50 anos de experiência na área da educação.

Atualmente o colégio oferece“o básico, em termos de tecnologia, em todas as salas, como computadores, amplificadores, internet e projetores. Além de laboratórios bem equipados”, detalha Elton. Mas, “já estamos estudando alguns projetos para a utilização de novas tecnologias em sala de aula, mas a mudança será bem estruturada para que tenha realmente bons resultados”, ressalta.

“As várias formas de tecnologia são possibilidades para facilitar o aprendizado, mas não substitui o ‘pensar’ e é isso que nós aqui do Colégio Exatus sempre tentamos buscar com os nossos alunos”, finaliza Pola.

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Tecnologia aliada a um projeto pedagógico consistente

Com vinte anos de história, ensino em período integral e ótimos resultados nos principais vestibulares do País, o Colégio Harmonia adapta as novas tecnologias ao dia a dia da sala de aula, transformando-a em uma importante aliada para a construção do conhecimento. “Uma aliada que traz às aulas dinamismo, praticidade, diversidade e infinidade de informações”, ressalta o diretor da escola, Edilson Bertucci, que atua no Harmonia desde a fundação.

ParaBertucci essa rápida transformação, causada pelas novas tecnologias, trouxe também uma modificação na relação entre professor, aluno, escola e educação. “A hierarquia na transmissão do conhecimento não existe mais. Sequer a ideia de ‘transmissão do conhecimento’ existe hoje. Agora, o professor é um orientador, que ensina e aprende ao mesmo tempo. Não é mais o detentor do conhecimento a ser transmitido, visto que o aluno tem formas de acesso infinito à educação, muito mais rápidas e mais diversas do que em uma simples aula na escola. Nesse cenário, nunca o bom professor foi tão necessário. Hoje é ele quem tem o papel fundamental de ensinar o aluno a ‘separar o joio do trigo’, de levar o aluno a construir conhecimento, utilizando, mais do que nunca, o senso crítico, a ética, a cidadania e a pesquisa”, enfatiza.

De acordo com o diretor, o Colégio Harmonia tem trabalhado constantemente para trazer, cada vez mais, a tecnologia para a rotina de seus alunos – desde a educação infantil – e tem elaborado inúmeros projetos para a informatização das salas de aula e do ensino, e para a capacitação de seus professores para o uso dessas ferramentas. “Como salas multimídias; laboratórios de informática e de Língua e Cultura Japonesa, que possui lousa digital, baias com computadores individuais e softwares para desenvolvimento dessa disciplina; computadores individuais e projetor na biblioteca para auxiliar nas pesquisas; e uso de smartphones e tablets nas aulas, dentro do contexto solicitado pelo professor”, enumera Bertucci.

Além disso, o Colégio trabalha com o Portal Educacional, em que o aluno tem a disposição uma infinidade de materiais. “No Portal temos os livros e apostilas em versão digital, simulados com correção simultânea, cada professor tem o seu próprio blog dentro do portal onde disponibiliza materiais, exercícios, dicas de leitura, vídeos, além disso, o portal mantém uma rede social da própria escola onde os alunos e interagem, trocam dicas de leitura, os professores deixam lembretes sobre provas e exercícios e indicam livros e vídeos”, detalha a professora e coordenadora do Colégio, Márcia Toledo. Segundo ela, “a tecnologia só enriqueceu a forma de ensinar, já que atualmente temos uma infinidade de materiais em mãos que podemos utilizar durante a aula”, finaliza.

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Estudo personalizado

 Startup brasileira Geekie desenvolve plataforma online voltada para o ensino adaptativo

Se as pessoas não aprendem da mesma forma, porque ensiná-las da mesma maneira? Baseada no conceito de que ao invés do aluno se adaptar ao livro ou a metodologia do professor, é o conteúdo que se adapta a forma que cada pessoa aprende melhor, a startup brasileira de tecnologia aplicada à educação, Geekie, criou a primeira plataforma de ensino adaptativo no Brasil, desenvolvida para otimizar os estudos de cada aluno de forma personalizada e interativa.

A empresa nasceu do sonho de Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo – profissionais que trilharam carreiras de sucesso em bancos de investimento – de oferecer educação de alto nível em grande escala. Para isso, formaram uma equipe com profissionais de destaque de diferentes áreas, que desenvolvem, por meio da tecnologia, inovações para transformar a educação no país. “Nosso desejo é oferecer a qualquer pessoa a melhor educação possível. Fazendo com que cada aluno consiga atingir e explorar melhor o seu potencial”, revela Sassaki.

O foco do software, explica o empresário, são os alunos que estão prestes a realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Com o Geekie Teste, um simulado online e gratuito, o aluno realiza a prova e recebe um relatório personalizado de seu desempenho e pode descobrir quais são seus pontos fortes e fracos nas quatro áreas de conhecimento da avaliação, além de ter acesso a sugestões de temas que devem ser revisados antes do exame oficial.

O simulado da Geekie segue a mesma metodologia do ENEM e a nota é determinada pela Teoria de Resposta ao Item, que atribui diferentes pesos às questões, de acordo com seu grau de dificuldade, a mesma usada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

O Geekie teste também oferece ao professor um diagnóstico detalhado de sua matéria, assim ele pode ter uma visão clara dos temas, turmas e alunos que precisam de mais atenção. E o diretor conta com um diagnóstico geral da escola, além de análises individuais e por matéria, que o permitem acompanhar o desempenho dos alunos e traçar um plano de ação para a escola. Mais de 50 colégios, de 7 estados do Brasil, já adquiram o Geekie Teste e mais de 50 mil alunos já se testaram com o simulado.

Já o GeekieLab é a plataforma online de aprendizado adaptativo em que é possível personalizar o conteúdo de forma que faz mais sentido para aquela pessoa. A plataforma considera o perfil e o estilo de aprendizagem individual para personalizar o estudo para cada aluno. Ela aprende sobre o aluno a cada uso – quanto mais o estudante usa, maior o nível de personalização. Com foco no Enem, o GeekieLab traz conteúdos finamente selecionados e desenvolvidos que ajudarão os alunos a compreender os objetos de estudo e interpretar a prova.

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Preocupada com as carências que afetam a maioria dos alunos da rede pública no Brasil, a Geekie atua com uma política em que cada simulado que é adquirido por uma instituição de ensino privada, um simulado gratuito é doado para escolas da rede pública. “O próprio colégio que adquire o produto escolhe para qual escola pública ela quer doar”, explica Sassaki.

Apesar de a plataforma ser voltada para os alunos do ensino Médio, a startup está trabalhando em outros projetos direcionados também ao ensino fundamental. “Em parceria com a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro estamos implantando o Geekie Teste para esses alunos. E já estamos trabalhando no piloto do GeekieLab também para o ensino fundamental”, conta o empresário.

Geekie Games

Em parceria com o site G1 – o portal de notícias das Organizações Globo – a Geekie lançou no dia 31 de agosto o Geekie Games, um desafio entre os alunos do Ensino Médio que vai dar acesso gratuito ao GeekieLab, possibilitando que os estudantes se preparem para o ENEM por meio das ferramentas mais inovadoras de diagnóstico e estudo personalizado.

O Geekie Games conta com a participação das Secretarias de Educação dos Estados do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás e Pará, que inscreveram seus alunos e terão acesso a um relatório detalhado do desempenho de sua rede.

No ano passado, a startup também realizou um projeto similar, só que em parceria com o Jornal o Estado de São Paulo, onde os alunos tinham acesso ao simulado do Geekie Teste. Cerca de 160 mil estudantes realizaram a prova.

No Geekie Games, além do simulado o aluno terá acesso ao GeekieLab “que oferece aos estudantes 250 aulas, 500 vídeos e 3 mil exercícios de várias disciplinas, em que com base no resultado do simulado, poderá ajustar o seu plano de estudos”, detalha Sassaki.

“A expectativa é que esse ano mais de 1 milhão de jovens realizem o simulado”, revela Sassaki. “A ideia é oferecer ao maior número de pessoas a oportunidade de ter uma preparação focada na análise de seus resultados”, completa. Dentro do Geekie Games o aluno também terá a possibilidade de comparar seu rendimento com o de outros participantes.

Para os jovens que vão realizar a prova do ENEM e desejam fazer o simulado, basta se cadastrarem no site www.geekiegames.com.br. Os diretores e professores das escolas também podem se inscreverem no site para acompanhar o desempenho de seus alunos e entender quais são as maiores deficiências de aprendizado dos estudantes. “Eles receberão um relatório sobre os alunos e poderão, com base nos resultados, personalizar as aulas”, ressalta Sassaki. Segundo ele, após o ENEM a ideia é manter uma versão gratuita do GeekieLab e uma mais completa que será comercializada aos colégios interessados.