A Assembléia da Província de Kagawa aprovou na quarta-feira (18/03) uma lei que restringe o tempo de jogo entre crianças, em uma tentativa de combater o vício em videogame. A ordenança entrará em vigor em 1º de Abril e marca a primeira vez que um governo local no Japão estabelece diretrizes para restringir o uso de videogames e smartphones.

As diretrizes não vinculativas restringirão crianças menores de 18 anos de idade à 60 minutos de videogame ou uso de smartphone por dia da semana e 90 minutos nos finais de semana. Também proibiria crianças menores de 18 anos de usar dispositivos de jogos depois das 22h ou 21h para crianças menores de 12 anos. O município não tem planos de aplicar penalidades a famílias que não cumpram as diretrizes e pede que as famílias apliquem regras sob seu próprio critério.

O governo também fornecerá informações e apoio aos pais e escolas sobre medidas para combater o vício em videogame. A portaria solicita ainda que as empresas que desenvolvem ou distribuam jogos evitem fazer jogos que possam exacerbar comportamentos viciantes ou de jogo, como microtransações e sistemas de gacha baseados em oportunidades.

A lei foi promulgada por maioria de votos após discussões na assembléia da prefeitura no início deste ano. A questão foi aberta a comentários públicos entre Janeiro e Fevereiro e atraiu 2.615 comentários. 2.269 eram a favor da ordenança, enquanto 334 eram contra. Os resultados estão alinhados com a pesquisa da Wizleap com 1.178 pais de crianças em idade escolar, realizada no final de Janeiro, que constatou que mais de 80% dos pais apóiam restrições no tempo de jogo entre crianças de alguma forma.

Por outro lado, as propostas do governo atraíram críticas on-line, com algumas vozes argumentando que as diretrizes propostas são excessivas. As empresas também eram geralmente contra a lei, com 67 de 71 empresas enviando comentários contra a lei, enquanto nenhuma manifestou apoio.

Nota do editor: Se a idéia vai dar certo, eu não faço ideia, mas acho bem desnecessário uma lei dessas. A outras questões seriam: Quem vai fiscalizar? Será mesmo que os pais concordariam e vão fazer com que seus filhos cumpram as leis? Comentem embaixo o que vocês acham.

Fonte: The Japan Times via ANN

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