O Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar Social divulgou números sobre a população idosa japonesa. Eles representam 28,4% de sua população e 12,9% de sua força de trabalho em 2018, ambos recordes, segundo dados do governo divulgados neste domingo (15/09).
Os dados liberados pelo governo apontam que em setembro de 2019 eram 71.238 pessoas com mais de 100 anos de idade em todo o país, aumento de 1.453 pessoas em relação à 2017. Foi a primeira vez que a estatística passou dos 70 mil, além de ser o 49° ano seguido de atualização na estatística.
Os homens representam 8.463 centenários, enquanto as mulheres 62.775. O percentual de mulheres é de 88%. A província com mais centenários considerando um total de 100 mil pessoas é Kochi com médias de idades em 101.42, seguido de Kagoshima com 100.87 e Shimane com 99.85 pessoas. As com menos são Saitama com 33.74, Aichi com 37.15 e Chiba com 39.68 pessoas.
O número de pessoas com 65 anos ou mais no país, que tem a população mais antiga do mundo, ficou em 35,88 milhões, um aumento de 320.000 em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações antes do respeitado feriado do Dia da Idoso.
A proporção de idosos permaneceu bem acima de 23,0% na Itália, a segunda sociedade mais envelhecida.
O número de japoneses com 90 anos ou mais chegou a 2,31 milhões, incluindo os mais de 70.000 centenários.
O Instituto Nacional de Pesquisa de População e Seguridade Social projeta que os idosos do Japão representarão 30,0% da população em 2025 e 35,3% em 2040.
A proporção de idosos com emprego aumentou pelo 15º ano consecutivo, à medida que o país enfrentava uma escassez crescente de mão-de-obra. Dos 8,62 milhões de idosos com emprego, 3,50 milhões eram mulheres.
O maior empregador de idosos foi o setor de atacado e varejo, com 1,27 milhão de trabalhadores idosos, seguido pela agricultura e silvicultura com 1,07 milhão.
Fontes: IPC, Mainichi Shimbun
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