Saúde: Busca de conhecimento  

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Em encontro na Alemanha, médico Raul Nakano representa o Brasil para intercâmbio na área de reproduçãu humana

Foto Divulgação

Dr. Raul Nakano, da Ferticlin, na Alemanha, em encontro anual sobre reprodução humana
Dr. Raul Nakano, da
Ferticlin, na Alemanha,
em encontro anual sobre reprodução humana

Um dos temas mais recorrentes atualmente na sociedade, a reprodução humana foi tema de um encontro anual em Munique, na Alemanha.  Denominado Eshre (European Society of Human Reproduction and Embyology), o evento aconteceu entre junho e julho e o Brasil foi bem representado, através do médico ginecologista Raul Nakano, diretor clínico da FertiClin, Clínica de Fertilidade.

O encontro anual é o maior do continente europeu e reúne os principais cientistas da área vindos de todo o mundo, para intercâmbio de informações. Para o especialista, que participa desde 2006 do encontro, neste ano o número de participantes e a qualidade do tema superou as expectativas.

“É importante participar desse intercâmbio de conhecimento e buscar sempre novidades em termos de tecnologia, medicamentos e condutas médicas para exercer no dia a dia. Lá, temos a oportunidade de conversar pessoalmente com os melhores cientistas da área”, destaca Nakano, acrescentando, ainda, a tradicional organização germânica. “Como foi realizado em Munique, contou com a tradicional organização germânica. Lá tudo funciona. Vimos alguns conceitos conhecidos e outras inovações em termos de tecnologia e medicamentos. Temos notado a tendência de mudança na área de congelamento de óvulos, embriões e tecidos germinativos (testículos e ovário). Essa é a grande novidade em vias de chegar ao Brasil.”

Após o evento, Nakano faz uma análise e traça um panorama sobre a reprodução assistida no Brasil e no restante do mundo. Para ele, as técnicas estão alinhadas e o País não fica atrás na parte de modernidade e tecnologia. “A reprodução assistida no Brasil é bastante atualizada com os principais centros do mundo. Nossos procedimentos e resultados são tão bons quanto os da Europa e Estados Unidos”, frisa o médico.